Tolerar se entende como a capacidade de suportar com indulgência;
aceitar, ou ainda consentir, permitir tacitamente (sem necessidade de
explicações extras); não impedir.
Mais importante do que ser tolerado é ser tolerante.
Quando os educadores, os pais, na teoria e na prática,
exemplificarem este tópico aos mais novos, as mentalidades
melhorarão.
A ausência da tolerância quase sempre dá lugar à agressividade.
Tolerar é uma excelente forma de respeitar o próximo, seja por
causa da escolha da religiosidade, da escolha filosófica, da escolha
da sexualidade, e inclusive se o outro for oriundo de uma cidade ou
região diferente da nossa, pois a intolerância neste caso chama-se
bairrismo, isto é, a quando a pessoa é bairrista, ou seja, uma
pessoa que defende com vigor sua terra natal, tratando por vezes com
desdém os outros lugares, e assim julga ou acha que o lugar onde a
mesma nasceu é melhor por esse ou aquele motivo, e ainda sem se
esquecer da xenofobia (medo do estrangeirismo), a qual impede que
intercâmbios possam ser realizados de um modo amistoso.
Importante ressaltar que os brasileiros possuem uma característica
curiosa: normalmente com estrangeiros a tolerância é maior,
inclusive costumamos tentar pronunciar pelo menos uma palavra ou
expressão lisonjeira (agradável), ou ainda nos esforçamos para
falar o idioma do visitante, isso pelo menos na maior parte das vezes
em que brasileiros têm contato com estrangeiros.
Entretanto, essa mesma tolerância não ocorre com os demais
brasileiros de outros lugares, brasileiros de outras religiões ou
filosofias, brasileiros de outras escolhas sexuais, enfim,
brasileiros de outras “escolhas”, portanto, diferentes das nossas
“escolhas”.
Curiosamente é que também costumamos ser menos tolerantes com
aqueles que foram colocados em nosso caminho pelos Desígnios
Divinos, principalmente aqueles que fazem parte da nossa família, e
também aqueles que fazem parte do nosso círculo social ou ainda do
ambiente de trabalho.
Que tal cada um refletir sobre até que ponto temos sido tolerantes
com os demais?
Por que não passar a ter isso presente?
Uma forma de semear este propósito é afirmar para si mesmo: “dia
após dia, eu sou mais tolerante!”
Claro que é muito fácil ser tolerante com quem não nos pisa os
calos.
Contudo, o ato de tolerar deve ser visto como algo natural e não
deve ser confundido com comodismo e desleixo, ou seja, tanto faz, e
assim não fede e nem cheira, pois a todos deve ser dada a devida
atenção e respeito.
O ato de tolerar também não deve ser caracterizado pela preguiça e
inconsciência, cuja caraterística é quando a pessoa não quer se
chatear, e assim não se envolve, porém ao agir assim pode ocorrer
irresponsabilidade diante de situações que poderiam ser evitadas,
ou ainda confundir a tolerância com ausência e omissão, ou seja,
carência de participação por timidez ou receio de reações
desfavoráveis que surgiriam se fosse dito o que se pensa, sobretudo
quando há abertura para o fazer.
E por fim tolerar não pode ou não deve ser confundido com conluio e
pactuação, ou seja, aguenta-se determinada situação para se
conseguir algo.
Sabe-se que é difícil tolerar comportamentos mesquinhos,
principalmente no ambiente de trabalho, porém devemos tolerar com
paciência, pois depois da tempestade sempre vem a bonança.
Que tal tentar mudar o seu ambiente ao passar a ser tolerante, e
assim mudar o mundo para melhor?
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