Já vi pessoas dizerem que não gostam do período natalino, pois traz
tristeza para as mesmas.
O interessante é que se espera que os corações estejam irmanados
nesse período, e o bom seria que não esperássemos somente pelo
Natal para perdoarmos e nos aproximarmos daqueles que nos são caros.
Por que então que no período natalino surge no inconsciente
coletivo uma vontade de sermos melhores?
Bom, palavras emocionam, exemplos arrastam.
Há pouco mais de dois mil anos no dia 25 de dezembro nascia em Belém
(cidade palestina da região da Judeia, localizada na parte central
da atual Cisjordânia) o homem que mudaria os rumos da humanidade
pelos seus exemplos de vida: o nosso Amado Mestre Jesus, o Cristo.
Obviamente não vou entrar na discussão que envolve o local e a real
data de nascimento daquele que veio mudar o mundo para melhor,
dividindo inclusive a contagem do tempo na História, entenda-se:
a.C. (antes de Cristo) e d.C. (depois de Cristo), pois tal discussão
fica para historiadores, arqueólogos e antropólogos.
Será priorizado o ser humano Jesus, o qual era filho de um
carpinteiro da Galileia (região palestina), e que viveu apenas 33
anos, mas foi o suficiente para plantar a sua doutrina de amor: o
Evangelho (Boa Nova), cujas primeiras sementes foram lançadas entre
humildes pescadores do mar da Galileia, um extenso lago de água
doce, também conhecido como mar de Tiberíades ou lago de Genesaré.
Como exemplo de vida Jesus pregou o amor ao próximo como o principal
fundamento para a vida na Terra, ao mesmo tempo em que ensinou o
perdão, a humildade, a indulgência, a paciência e a caridade como
virtudes imprescindíveis para que os homens sejam verdadeiramente
irmãos.
Eis o principal motivo que os chamados cristãos, principalmente no
mundo ocidental, se irmanam e assim celebram o Natal neste mês de
dezembro produzindo dessa forma uma atmosfera de paz, também chamada
de espírito natalino, e que envolve o planeta, tornando as pessoas
mais fraternas e inspira inclusive possibilidade de trégua em
guerras.
O sentimento de fraternidade surge de modo natural e primeiramente
nos confraternizamos com a nossa família, ou ainda com aqueles que
são próximos.
Que bom seria se todos procurassem demonstrar gentileza, educação,
cortesia, enfim doar amor ao próximo durante todo o ano vindouro, e
não somente no período natalino.
Claro que alguns são criticados pelo fato de demonstrarem “corações
endurecidos” durante o ano inteiro e no período natalino adotarem
postura amistosa.
Todavia, não é mais interessante que a pessoa mude para melhor, nem
que seja somente no período natalino, do que nunca?
Pois é, há pessoas que não mudam nunca para melhor, e certamente
deixarão para a próxima reencarnação a possibilidade de terem
seus corações menos endurecidos, pois nem todos se deixam invadir
por esse sentimento de fraternidade que torna as pessoas mais
sensíveis e predispostas a uma convivência mais amistosa.
Fica a sugestão para que cada um reforce para todos que estão ao
redor sobre a generosidade de sermos amistosos, pois agindo dessa
forma doaremos o que há de melhor em cada um, nem que seja somente
no período natalino.
Este é o presente que o aniversariante do dia: o nosso Amado Mestre
Jesus, o Cristo, certamente gostaria de ganhar.
Estou me referindo à data de 25 de dezembro que no inconsciente
coletivo simboliza irmandade, e não somente a troca de presentes
numa visão simplista comercial.
Aliás, de um modo geral enfatiza-se mais o Papai Noel – símbolo
do consumismo no período natalino – do que o nosso Amado
aniversariante do período.
Que tal fugir um pouco da visão consumista que o Natal traz?
Ganhar presente é bom obviamente, contudo um presente que não tem
preço como, por exemplo, a paz interior ou a paz familiar,
certamente produzirá melhor sensação de felicidade.
Feliz Natal a todos, e que as transformações positivas desse
período se intensifiquem no novo ano.
Eduardo
Medeiros - Delegado da Cruzada dos Militares Espíritas, 21/12/2018.
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